9.4.06

Festival Latino Americano de la Clase Obrera

Festival Latino Americano de la Clase Obrera


O Festival Latino Americano de la Clase Obrera é um festival de cinema e vídeo dedicado às lutas, realidade e cultura da classe trabalhadora no continente latino-americano. A terceira edição do FELCO será realizada no Brasil, Bolívia e Argentina durante o ano de 2006. O festival terá uma fase itinerante com exibições em ocupações, sindicatos, cineclubes e universidades. Em novembro haverá em São Paulo a mostra retrospectiva do cinema político latino-americano e no início de dezembro a mostra central, quando serão exibidos trabalhos recentes e se dará o encontro de grupos e realizadores de toda América Latina.

O festival surgiu em Buenos Aires, em 2004, no ensejo da mobilização popular que marcou a recentíssima história argentina. Em 2005, em homenagem às dezenas de mortos de outubro de 2003, a sede foi El Alto, epicentro da agitação política que tomou conta da Bolívia nos últimos tempos. A construção do terceiro FELCO se dá numa conjuntura distinta. Neste país deitado eternamente em berço esplêndido, estudantes, militantes e cineastas levantam suas vozes bandeiras câmeras inspirados no exemplo de nossos hermanos.

Além do próprio festival, miramos em seus desdobramentos alguns desafios, tais como construir uma rede de distribuição de filmes independentes e alternativos que tratem da realidade dos países oprimidos, estabelecer uma rede de contra-informação para cobrir e divulgar as lutas populares latino-americanas, estimular a exibição independente e o cineclubismo, criar e manter acervos que nos dêem acesso à história do cinema latino-americano, elaborar publicações digitais e impressas que abriguem uma produção teórica crítica da cultura, abrir o debate acerca da construção da metodologia de ensino do audiovisual em compromisso com as lutas populares e iniciar um fórum de discussões sobre políticas públicas de cultura com vistas a criar uma frente de luta dos realizadores e exibidores independentes.

Convidamos, pois, todos aqueles que, com suas câmeras e projetores, comprometeram-se a “não desviar seus olhos do real maravilhoso e do real horrível de nossa terra, da qual fomos feitos e da qual somos fatalmente expressão” – nas palavras de Fernando Birri – a colaborar na construção desta nova alternativa de luta pela América Latina unida e soberana.


Contato: mariaalgutierrez@hotmail.com
Site: http://felco.guardachuva.org

8a. Assembléia Geral das Coalizões pela Diversidade Cultural

8a. Assembléia Geral das Coalizões pela Diversidade Cultural e
Seminário Internacional «A Convenção da UNESCO sobre a Diversidade Cultural e o futuro das políticas culturais »
A convite do CIL – Comitê Internacional de Enlace das Coalizões pela Diversidade Cultural e da Coalizão Canadense, estive em Toronto, Canadá, de 19 a 21 de março, para participar da 8a. Assembléia Geral das Coalizões pela Diversidade Cultural e de um Seminário sobre a Convenção da UNESCO e o futuro das políticas culturais.
Estiveram presentes autoridades canadenses, entre elas a Ministra da Cultura do Ontário, representantes da UNESCO, dos Ministérios canadenses do Comércio Internacional e do Patrimônio, da RIPC (Rede Internacional sobre Política Cultural), dirigentes políticos, especialistas em direito internacional e dirigentes de organizações culturais da Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Camarões, Canadá, Chile, Colômbia, Congo, Coréia, Costa do Marfim, Espanha, Finlândia, França, Hungria, Irlanda, Mali, Marrocos, México, Paraguai, Peru, Suíça, Togo, Tunísia e Venezuela.

Avaliação. Conclusões do nosso interesse :
1. A Assembléia Geral das Coalizões representou o reconhecimento oficial, por parte do Comitê de Enlace Internacional, da Coalizão Brasileira criada no ano passado por iniciativa do CBC, com a participação da AMAR – Associação Brasileira de Maestros, Arranjadores e Regentes, SOMBRÁS – Sociedade de Músicos do Brasil, LIBRE – Liga Brasileira de Editores Independentes e outras entidades.
2. Foi aprovada uma recomendação para que as entidades nacionais façam gestões junto aos Ministérios das Relações Exteriores e as casas legislativas de cada país para que a Convenção seja ratificada o mais rápido possível.
3. As Coalizões decidiram reforçar o apoio ao cinema coreano, no momento em que a pressão norte-americana, obrigou o país a reduzir pela metade sua cota de tela.
4. As representações do continente ficaram de encaminhar para o Congresso brasileiro seu apoio à inclusão das nossas produtoras no regime do SIMPLES.
5. Os representantes latino-americanos decidiram levar à frente a criação da Federação das Coalizões do continente, conforme recomendação feita na reunião ocorrida em Buenos Aires em 2005. Foi designada uma Comissão para conduzir esse processo, sob a coordenação do México, Chile e Colômbia.
6. O Brasil levou à CEI o convite feito pelo Cine Ceará para que as Coalizões ibero-americanas façam um reunião e um Seminário durante o festival cearense, em junho deste ano. Também levamos o oferecimento da Prefeitura do Recife para sediar a Assembléia Geral das Coalizões em dezembro de 2007.

A estratégia americana

7. A Assembléia das Coalizões pediu atenção especial de todas as entidades da cultura para as negociações que os Estados Unidos estão conduzindo em vários países visando a assinatura bilateral de Tratados de Livre Comércio e, de modo geral, para as pressões que eles vêm fazendo contra as culturas nacionais. Em todas as negociações, a inexistência ou redução de cotas de tela e de medidas de proteção e fomento ao audiovisual – e às indústrias culturais em geral - é condição preliminar, imposta pelos negociadores americanos, para o encaminhamento dos acordos.
Na Coréia, o objetivo principal dos EUA é estabelecer uma base militar apontando para a China, e como a ajuda militar também é de interesse do governo coreano, a condição exigida para a assinatura do acordo bilateral foi a liberação do apoio à cultura local. Como já foi informado, a Coréia concordou em reduzir em 50% a cota de tela para filmes nacionais, que foi um dos principais pontos de sustentação do crescimento do cinema coreano.
Na América Latina, diante da dificuldade de impor regras à Argentina, Venezuela e Brasil, a pressão maior vem sendo exercida agora sobre os países andinos. Nas informações prestadas pelos presentes à Assembléia das Coalizões, nota-se que, de modo geral, são as seguintes as medidas exigidas pelos negociadores (seria negociantes?) americanos:
a) liberação dos mercados audiovisual, fonográfico e editorial para a entrada de produtos norte-americanos;
b) eliminação ou redução de cotas de tela;
c) exame ou re-exame de acordos de co-produção, com a adoção, inclusive, de restrições ao emprego preferencial de profissionais locais;
d) como maiores comercializadores mundiais de produtos, o que é considerado um «serviço», os EUA se mostram às vezes certa flexibilidade quanto ao fomento à produção nacional de bens culturais, desde que os serviços não sofram qualquer tipo de reserva.
e) ausência de reserva de conteúdos na TV Digital.

Esse, o meu relatório. Para maiores detalhes, favor ir ao anexo.
Abraço do Geraldo Moraes

3.4.06

I ENCONTRO DE PRODUTORES E DISTRIBUIDORES IBERO AMERICANO

I ENCONTRO DE PRODUTORES E DISTRIBUIDORES IBERO AMERICANO
06 de abril de 2006 TROPICAL HOTEL DA BAHIA
O I Encontro de Produtores e Distribuidores Ibero-americanos e parte da programacao do II SEMCINE - Seminario Internacional de Cinema e Audiovisual, que acontecera no periodo de 02 a 09 de abril em
Salvador Bahia Brasil. Um projeto resultante da parceria entre a
VPC Cinemavideo e a Universidade Federal da Bahia, com o apoio do Ministerio da Cultura e da Eletrobras.
O I Encontro de Produtores e Distribuidores Ibero americanos e um evento que pretende criar um espaco de viabilizacao de negocios de co-producao, exibicao e distribuicao.
Previsto para o dia 06 de abril de 2006, onde estarao presentes representantes das principais instituicoes audiovisuais dos paises convidados, o Encontro contara com a participacao produtores e distribuidores de: Portugal, Espanha, Argentina e Brasil. Eles trarao projetos de roteiros e/ou obras ja finalizadas ou em fase de finalizacao para serem apresentados, criando assim um ambiente de contato abrangente e diversificado em prol do surgimento de novos negocios audiovisuais.
Alem dos produtores e distribuidores convidados, o Encontro esta aberto a participacao de produtores e distribuidores interessados.
COMO PARTICIPAR:
Os Produtores e Distribuidores que estiverem interessados em participar deverao enviar uma solicitacao de inscricao (gratuita) via e-mail.
VISITE O SITE www.seminariodecinema.com.br e veja como efetuar sua inscricao.

1.4.06

"Cinema do Brasil" em Cannes 2006

Sent: Friday, March 31, 2006 6:41 PM
Subject: [gtpinsercao] Confirmações de Cannes

Prezados ,
Conforme reunião realizada no último dia 17 aqui no SICESP sobre o Projeto APEX Cannes, solicitamos a especial gentileza àqueles que têm interesse em participar do Festival, nos informar até o próximo dia 04 de Abril., com os dados da empresa e dos representantes que lá estarão.

um abraço,

André sturm
Presidente

Resoluções de Mar del Plata sobre as relações audiovisuais na AL

ACTA DEL FORO LATINOAMERICANO DE COPRODUCCION
DEL MERCADO DEL FILM DEL MERCOSUR
21 FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE DE MAR DEL PLATA
13 AL 16 DE MARZO DE 2006

En la ciudad de Mar del Plata, Argentina, entre los días 13 y 16 de marzo de 2006 se reunieron Representantes de los sectores público y privado de la industria cinematográfica latinoamericana, para tratar los antecedentes y diagnósticos, así como las debilidades y fortalezas de la actividad audiovisual en general.

Se consensuaron asimismo líneas de acción para sugerir a las Autoridades correspondientes en aquellos temas que preocupan al desarrollo cotidiano del sector.

Como principales debilidades, se detectaron:

1) Asimetrías entre la legislación y reglamentaciones en materia de cine en los distintos países de la región

2) Problemas aduaneros y migratorios. Obstáculos para la obtención de visas de trabajo temporal y régimen de importación temporaria en el marco de proyectos de coproducción.

3) Falta de participación de la televisión en la financiación de la producción cinematográfica latinoamericana.

4) Escasez de instrumentos adecuados para obtener financiación para la producción cinematográfica.

5) Insuficientes políticas de fomento en las etapas de desarrollo y mercadeo.

6) Inexistencia de mecanismos de promoción del cine regional y de formación de públicos.

7) Necesidad de una comisión de arbitraje regional que facilite la solución de controversias en el marco de coproducciones.

8) Falta de apoyo en la región a los coproductores minoritarios.

9) Desequilibrios en la transferencia de trabajos y servicios al exterior en las coproducciones.

10) Ausencia de políticas específicas en materia de cine infantil y su distribución y circulación en la región.

En consecuencia se sugiere:

1) Compatibilizar legislaciones y reglamentaciones entre los distintos países buscando aprovechar las fortalezas de cada país y profundizando políticas activas de fomento y regulación.

2) Establecer regímenes especiales para la industria cinematográfica en materia de circulación de bienes y servicios culturales.

3) Agilizar los trámites para la obtención de visados de trabajo en la cooperación cinematográfica entre los distintos países.

4) Facilitar la distribución de películas latinoamericanas en todas las ventanas de explotación en la región.

5) Crear mecanismos para que la Televisión financie en etapa de preproducción, películas producidas por productores independientes de los medios de distribución y exhibición

6) Utilizar los diversos instrumentos financieros existentes (Fondos fiduciarios, Fondos de inversión, Sociedades de garantía reciproca y otros), adecuándolos a la especificidad de la industria cinematográfica latinoamericana.

7) Fomentar el desarrollo de proyectos a través de sistemas de financiación, foros de coproducción, concursos de guiones, etc.

8) Incentivar el proceso de mercadeo de la producción desde la etapa de desarrollo hasta el final de la comercialización de las películas.

9) Desarrollar políticas de promoción del cine latinoamericano y formación de públicos en la región para acercarlo a los espectadores de nuestros países.

10) Crear una comisión de arbitraje regional que facilite la solución de controversias en el marco de coproducciones.

11) Comprender la necesidad de apoyo a las coproducciones minoritarias como contrapartida de las coproducciones mayoritarias, reglamentando apoyos específicos para los productores nacionales cuando son minoritarios en la coproducción

12) Equilibrar la transferencia de trabajos y servicios entre los países participantes de la coproducción en los distintos sectores de la producción

13) Generar políticas de interés especial para las producciones y la circulación de productos audiovisuales destinados al público infantil.

Los representantes de los sectores público y privado de la industria cinematográfica latinoamericana aquí reunidos, quieren expresar su agradecimiento a las autoridades del Festival Internacional de Cine de Mar del Plata por haber propiciado este encuentro.

Asimismo proponemos que se tengan en cuenta para próximas ediciones del Festival, algunas de las sugerencias expresadas en este Acta que podrían plasmarse en la creación de un Campo de Talentos Latinoamericano, un Foro de Coproducción de Proyectos entre representantes de países de la región y en coordinación con otros foros ya existentes y un Encuentro sobre Legislación Cinematográfica Latinoamericana, entre otras posibilidades.