30.3.08

New European shorts wanted

The Ghent International Film Festival is Belgium's most prominent annual film event. It started in 1974 as a student's film festival and has developed into one of Europe's foremost film events. Recently Variety called the festival one of the 50 'must attend fests', and The Wall Street Journal catalogued it amongst the 5 European 'fest with character'.

For the next edition (October 7th to 18th 2008), the festival is looking for fresh European shorts. Shorts directed by a European director, produced in 2008 and under 15 minutes can compete for the Prix UIP Ghent (in co-operation with the European Film Academy).

If you want to submit a short, please send us a screener of your film before August 1st, 2008. The Program Committee will then carry out the selection. All we need is:

-a screener (DVD, or VHS Pal or NTSC)
-an entry form (can be downloaded here)
-documentation (pressbook, some stills and a director's biography and photo)

These materials will not be returned. The festival does not charge any entry fee. IF THE FILM IS SELECTED, YOU WILL OBTAIN AN OFFICIAL INVITATION TO PARTICIPATE.


Contact Address:
Ghent International Film Festival
Attn. Wim De Witte
Leeuwstraat 40b
B-9000 Ghent
Belgium

wim.dewitte@filmfestival.be
tel: +32 9 242 80 77
fax: +32 9 221 90 74

La 6ª Edición del Festival In-Edit.Beefeater abre oficialmente su convocatoria

El IN-EDIT.BEEFEATER, Festival Internacional de Cine y Documental Musical de Barcelona, arranca oficialmente su rito anual de convocatoria abierta para la recepción de obras que completen la programación de la sexta edición del Festival. La convocatoria estará abierta hasta el próximo 15 de Junio.

El IN-EDIT.BEEFEATER 2008 tendrá lugar en Barcelona entre los días 23 y 30 de octubre y espera, de nuevo, convertirse durante una semana en el epicentro de la actualidad del género del documental musical.

La Sección Oficial competitiva será, como siempre, el buque insignia del Festival, asegurando la presencia en Barcelona de directores y artistas, además de facilitar el encuentro y diálogo entre todas las partes implicadas (público, prensa e industria). De nuevo, un jurado fallará los dos premios principales (mejor documental nacional y mejor documental internacional) y el público otorgará el premio Beefeater.


Además, la participación en el Festival facilita que los títulos puedan proyectarse en otras ciudades y otros países a través de la red de colaboraciones que el Festival mantiene y, sobre todo, por las otras sedes que IN-EDIT.BEEFEATER está generando (de momento IN-EDIT CHILE, por quinto año consecutivo, pero se auguran novedades en este sentido).

Si quieres participar visita www.in-edit.beefeater.es

23.3.08

PROEX – Programa de Financiamento à Exportação - Ata de Reunião

12 de Março de 2008

Presentes na reunião:

MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - Maurício Do Val.

Banco do Brasil - Terezinha Ayako Maeda.

APRO Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais, Sônia Regina Piasso, Dr. João Paulo Morello, Dra. Maria Carolina Souza

ABEPC Associação Brasileira das Empresas Produtoras de Cinema - Assunção Hernandes

ABPI TV Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão - Luiz Alberto Cesar, Maurício Delman Lains.

APROSOM Associação Brasileira dos Produtores de Fonogramas Publicitários - Maurício Tagliari

Bossa Nova Films - Denise Gomes

Cara de Cão - Luis Eduardo Pereira

Mixer - Fernando Dias

Movi&Art - Pérsio Pisani

O2 Filmes - Andréa Barata Ribeiro

TV Pinguim - Francisco Mistrorigo


Proposta da Reunião:

Apresentação do PROEX - Programa de Financiamento às Exportações, bem como, o modelo de comercialização de uma produção audiovisual, no intuito de alinhar às expectativas para a criação de um modelo possível nos moldes do PROEX para ser implementado no setor audiovisual brasileiro.


Considerações:

- Os trabalhos foram iniciados com a apresentação do PROEX - Programa de Financiamento às Exportações pela Diretora de Comércio Exterior, Terezinha Ayako Maeda.

- Para melhor entendimento, os produtores ilustraram o cotidiano de uma produção.

- Por unanimidade concluiu-se que com a atual configuração, o PROEX não atende as demandas do setor, uma vez que o grande gargalo de uma produção audiovisual é a fase de produção, e o programa tem como foco a fase de comercialização e distribuição.

- Foi apontado o PROCULT - Programa de Apoio à Cadeia Produtiva do Audiovisual, como o modelo de financiamento mais eficiente para o setor, pois abrange os seguintes seguimentos: produção, distribuição e comercialização, exibição e serviços de infra-estrutura. No entanto, existem algumas ressalvas, como por exemplo, os juros praticados e as garantias solicitadas.

- Também ressaltou-se o Fundo Setorial do Audiovisual recentemente criado pela ANCINE com recursos provenientes da CONDECINE. O Fundo permite o investimento em projetos audiovisuais, em todos os elos da cadeia produtiva, além de poder ser utilizado na equalização das taxas de juros, empréstimos e investimentos.


Conclusões:

- Realização de um diagnóstico detalhado dos mecanismos existentes para financiamento e fomento do setor, no intuído de identificar as falhas do processo. Com isso, buscar a implementação dos ajustes necessários.

- Para isso foi proposto a realização de um encontro com representantes do setor e governo, visando o envolvimento de diversas instâncias governamentais que de alguma forma possam contribuir para as demandas do setor (ANCINE; Ministério da Cultura; Secretaria do Audiovisual; BNDES; Banco do Brasil; Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Ministério da Fazenda; Casa Civil; entre outros.).

- Outra sugestão apontada foi a elaboração de uma apresentação sucinta para o próximo encontro da Camex.
A idéia é tornar público e sensibilizar os demais órgãos governamentais da importância do setor audiovisual como gerador de oportunidades para o comércio exterior brasileiro.
Foi de comum acordo que a ANCINE seria a melhor representante para essa apresentação.
Para a elaboração da apresentação supracitada, a APRO conta com a colaboração de todo o setor presente na reunião uma vez que, o foco principal da APRO é o audiovisual publicitário, não conferindo à mesma a expertise das demais entidades que têm como escopo principal as séries de TV, documentários e longas-metragens, porém estamos à disposição para receber os estudos, planilhar e formatar a apresentação.

- Como formato ideal de financiamentos e incentivos para o setor do audiovisual o Canadá foi citado por unanimidade.


Sem outros assuntos a reunião foi encerrada.

13.3.08

Produire au Sud seleciona projetos brasileiros

Estão abertas até o próximo dia 15 de abril as inscrições para o Seminário Produire au Sud, uma oficina voltada para co-produção internacional de longa-metragem, que vai selecionar seis projetos brasileiros. A oficina segue o modelo de trabalho desenvolvido no Festival dos 3 Continentes, realizado em Nantes, na França.



A preparação e orientação dos projetos selecionados vai acontecer dentro do IV SEMCINE – Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual da Bahia, que acontece entre os dias 21 e 26 de Julho, em Salvador. A iniciativa conta com o apoio da Embaixada da França e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia.



O Seminário Produire au Sud ("produzir para o sul") vai preparar projetos e realizadores dentro de um padrão internacional, para a viabilização dos filmes em co-produções internacionais.



Todos os detalhes e pré-requisitos para as inscrições estão disponíveis no site do IV SEMCINE, no endereço www.seminariodecinema.com.br/produireausud. Lá os cineastas e produtores podem conferir a minuta com a descrição detalhada da oficina e outras informações. Os interessados podem contatar também o telefone (71) 3283-7016 ou o e-mail: contato@seminariodecinema.com.br.



O SEMCINE é um evento voltado à promoção do intercâmbio cultural, discussões e reflexões sobre a criação, produção, circulação e consumo do audiovisual. Nas edições anteriores trouxe ao Brasil nomes como o cineasta grego Constantin Costa-Gavras, o cineasta chileno Miguel Littin (Chile), além de pesquisadores como Robert Stam (New York University), Michel Marie (Sorbonne).





IV Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual da Bahia

www.seminariodecinema.com.br

SELEÇÃO DE PROJETOS PARA O I ENCONTRO DE PRODUTORES DO MERCOSUL

Nos dias 21 e 22 de abril de 2008 será realizado o I Encontro de Produtores do MERCOSUL, em Buenos Aires, Argentina. Durante o evento, produtores da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai, Uruguai e Venezuela apresentarão seus projetos de obra cinematográfica de longa-metragem de ficção aos seus congêneres presentes.

O número máximo de projetos de cada país fica estabelecido da seguinte forma:
- Argentina: 12
- Brasil: 12
- Chile: 3
- Paraguai: 3
- Uruguai: 3
- Venezuela: 3


O Programa Cinema do Brasil coordenará, em articulação com a Agência Nacional do Cinema – ANCINE, a participação brasileira no I Encontro de Produtores do MERCOSUL.

Os projetos de produtores brasileiros deverão ser encaminhados por empresas produtoras brasileiras registradas na ANCINE ao Programa Cinema do Brasil até o dia 28 de março.

Mais informações:

Programa Cinema do Brasil
Av. Paulista, 1313 - 9º andar - Conj. 901
São Paulo - SP
01311-923
Tel: (11) 3289-5056
e-mail: cinemadobrasil@gmail.com

Todos os projetos brasileiros apresentados – inclusive os que não forem selecionados para participar do encontro em Buenos Aires - serão publicados no portal da ANCINE. Da mesma forma, os projetos apresentados por produtores dos demais países serão publicados nos portais das respectivas entidades cinematográficas.


Local e datas do I Encontro de Produtores do MERCOSUL:
Hotel Intercontinental, Buenos Aires, Argentina, nos dias 21 e 22 de abril de 2008.

Abierta la convocatoria del 4º Festival de Cine de Monterrey

Hasta el 18 de abril permanece abierta la recepción de trabajos para el 4° Festival Internacional de Cine de Monterrey (México), que este año tendrá lugar del 15 al 23 de agosto. La convocatoria está abierta a realizadores, con largos o cortometrajes de ficción o documental, que hayan sido finalizados después del 1 de enero de 2007. El festival tendrá este año a Argentina como país invitado.

Bases y reglamento en la página web del festival: www.monterreyfilmfestival.com

Festival de Locarno dedica "Open Doors" a produção latino-americana

Convocada la sección ‘Open Doors’ del Festival de Locarno, que este año estará dedicada a Latinoamérica

El Festival de Cine de Locarno (6 al 16 de agosto) dedicará este año su sección ‘Open Doors’ a Centro y Suramérica. Si bien se elegirán 12 proyectos provenientes de estas regiones, se prestará especial atención a los proyectos “provenientes de países con una producción incipiente tales como Perú, Colombia, Uruguay y Costa Rica”, según adelantó Vincenzo Bugno director y fundador de Open Doors a LatAm cinema.

Los directores y productores cuyos proyectos sean seleccionados serán invitados a participar en un taller que tendrá lugar durante el festival con el objetivo de ayudarles a encontrar socios coproductores. La sección también entregará dos premios económicos con el objetivo de apoyar el desarrollo y la producción de dos proyectos.

El plazo de inscripción finaliza el próximo día 21 de abril y las bases están disponibles en la página web del
Festival de Cine de Locarno.

10.3.08

A SINCORTES MARDEL

EDICIÓN EXTRA FESTIVAL DE MAR DEL PLATA
Lee con paciencia desde la escollera sin hacer olas...

Adivina adivinador
cual será el mes venidero:
marzo, abril, julio, noviembre
tal vez agosto o febrero,
mayo, julio o bien setiembre...
Y quien dice junio / enero
si no te imponen diciembre...

Envía ya tu respuesta
y podrás participar
de este Loto singular
pues a la orilla del mar
será la próxima fiesta
y no es cosa de callar
ni de dormir larga siesta.

Y ya voy a terminar,
no quiero darte la lata
yo te quise convocar
para poder calcular
sin parecer papanata
si para entonces no llueve
¿cuándo será en 2009?


Cuando ya en SinCortes sabíamos que se avecinaba la inevitable huída del Licenciado, el INCAA anunció que el Festival Internacional de Cine de Mar del Plata se va a realizar este 2008 del 4 al 14 de diciembre... Recordemos que originalmente se celebró --durante varios años-- en marzo, luego pasó a noviembre y de nuevo retornó a marzo y ahora recala en diciembre... Esta multiplicidad de alteraciones pone en evidencia en el mundo entero que se trata de un Festival “Clase A” muy poco serio, es decir, el de un país bananero. Lamentable por el concepto que estamos generando.

Los responsables “intentaron” justificar este nuevo cambio aduciendo, sin ponerse colorados, que marzo está “en el medio” del Festival de Berlín (febrero) y del de Cannes (mayo), lo que provoca –dijeron-- dificultades a los visitantes europeos y norteamericanos. Lo lamentable es que recién se dieron cuenta12 años después... ¡Que muchachos distraídos los del INCAA!...

Pero hay cosas que llaman poderosamente la atención. Por ejemplo, que el Licenciado acosado y a punto de escapar y su compañero de rueda de prensa, tan meticulosos ellos, no quieran estar “en el medio de Berlín y de Cannes” pero si decidan, en cambio, ponerse “encima” de La Habana... Es decir, superponiéndose a un festival mucho más prestigioso que el de Mar del Plata que desde hace treinta años está inserto en esa misma fecha en el cronograma internacional, demostrando la coherencia que nosotros no tenemos.

Acaso, superponerse a La Habana, además de implicar una falta de ética –es casi un insulto-- ¿no produce dificultades para traer a figuras que seguramente optarán por el festival cubano?..

En otras palabras. En SinCortes pensamos que deliberadamente se ha optado por esa fecha para --en cierto modo-- tratar de sabotear el encuentro cubano, tal vez por razones de ideología, de envidia, de ignorancia, de simple estupidez, o vaya uno a saber...

Lo cierto es que desde que se hizo público el nuevo cambio de fecha del festival, comenzaron a llegar a nuestra redacción mensajes de muchos suscriptores. Todos criticando la medida. Algunos con tono componedor y otros ligeramente enardecidos y formulando declaraciones comprometedoras que, por supuesto, no es nuestra costumbre ocultar...

La prensa, en general, tomó el asunto sin ahondar demasiado en la delicada situación creada. Una excepción fue Página/12 que, con la firma del cineasta David Coco Blaustein, fue un poco más lejos... El resto, probablemente, prefirió no hacer olas por temor a no ser luego invitado o acreditado para cubrir los diez días de jolgorio. El periodismo es un sacerdocio. ¿Se nota?

Incoherencias

Álvarez señaló a Página/12 que se piensa “seguir con las líneas que vinimos planteando desde la gestión de Miguel Pereira, profundizar el trabajo de la cinematografía latinoamericana e iberoamericana, hacer foco en la profundidad de las mismas” y que también se trabajará para mostrar “las distintas potencialidades que tiene el cine argentino en todas sus variables y en todos sus géneros”. “No vamos a olvidar entre los invitados –destacó posteriormente– a aquellas cinematografías que en el momento en que Argentina necesitó que nos tendieran una mano, nos la tendieron. Con las que ya tenemos compromisos morales y artísticos cerrados son la española, italiana, francesa; los recientes vínculos con la inglesa, suiza y alemana, y los que estamos empezando a cerrar con China y la India.”

El renunciado Álvarez aseguró que se va a “...profundizar el trabajo de la cinematografía latinoamericana e iberoamericana...” pero al mismo tiempo sepulta –eso cree él— al Festival de La Habana y omite deliberadamente mencionar a Cuba cuando se le llena la boca diciendo que “...“No vamos a olvidar entre los invitados a aquellas cinematografías que en el momento en que Argentina necesitó que nos tendieran una mano, nos la tendieron. Con las que ya tenemos compromisos morales y artísticos cerrados son la española, italiana, francesa...” Sobre este punto Coco Blaustein es categórico en su crónica y pone de manifiesto las tendenciosas incoherencias del Licenciado ¿Lo será realmente?

No podemos dejar de comentar que también nos han llamado la atención algunas declaraciones del flamante director del Festival de Cine de Mar del Plata a punto tal que pensamos en un primer momento que tendría entre sus asesores al médico Quiñones, hijo de la promocionada doctora Molina, la que “sufre” una prisión tan oscura y rigurosa que le permite, no obstante, protagonizar largas participaciones en programas de televisión de nuestro país.

El nuevo burócrata mayor de nuestro Festival de Cine, don José Antonio Martínez Suárez, quizá mucho más conocido como el hermano mayor de la siempre jovial Mirtha Legrand, comienza su gestión con una medida que él cree quizá tenderá a lograr la "transición" en Cuba o nadie le avisó --ni se avivó en las reiteradas oportunidades que viajó a Cuba, siempre invitado generosamente por el gobierno de la isla, sin gastar un solo peso, ni siquiera en la visa--, que esa transición comenzó en 1959 y los cubanos la hacen todos los días. ¿Será por esto que se afirma que "los mal agradecidos..."?

Reiteramos que si bien la nota de Blaustein es suficientemente clara para que insistamos en las mismas afirmaciones, solo señalaremos algunas circunstancias que quizá no sean suficientemente conocidas por el medio.

De aquellas reiteradas visitas realizadas a Cuba por M. S. algunos muchos esperaban a su regreso que reuniera a gente amiga para comentar sus experiencias, sobre todo en los Festivales de La Habana. Eso no se dio, ni era su obligación, por supuesto, pero tampoco lo era la de reunir todos los aspectos negativos encontrados --que toda sociedad humana los tiene-- para presentarlos como la única realidad de ese país que ofrece desde hace treinta años un Festival que es un lujo en una nación del tercer mundo. De ese país que posee una Escuela Internacional de Cine y Televisión, la de San Antonio de los Baños, calificada por casi todos sus alumnos y profesores como "El Paraíso" y que ya lleva cumplidos unos 22 vigorosos años. Recordemos que entre otras joyas, la Escuela tiene la más importante videoteca del mundo, a cargo de nuestro querido amigo Luciano Castillo.

Y ya que salió a la palestra el eminente profesional Luciano Castillo, les informo que un suscriptor nos cuenta la siguiente anécdota: “...recuerdo que hacia 1994, Luciano Castillo tenía encarpetadas y con deseos de publicación, catorce entrevistas a otros tantos realizadores de América Latina. Luego de algunas conversaciones se vio la posibilidad de darle forma de libro en Argentina. Luciano, que conocía a Martínez Suárez --aún no se bien por qué--, quería tener su opinión al respecto y aceptaba todas las observaciones que se le quisieran hacer a su trabajo. Fui portador de esa carpeta desde Cuba y para cumplir los deseos del autor, la entregué a M. S. con el ruego de su pronta devolución para comenzar la composición e impresión. Semanalmente le rogaba quisiera concluir su lectura y sugerencias. Al mes le exigí la devolución de todo el material, recuperando la carpeta con una breve nota, manuscrita de M. S., en la que se expresaba contra su edición de ese libro. Esa nota la conservo y está a disposición de quien quiera leerla. A pesar de su manifestación contraria, poco tiempo después apareció Con la locura de los sentidos - Entrevistas a Cineastas Latinoamericanos, un hermoso libro de 164 páginas, desde hace tiempo totalmente agotado, que no se distribuyó en Argentina, sino que todos sus ejemplares fueron a Cuba...” (...) ”... creo interesante e ilustrativo agregar que entre las catorce entrevistas de ese libro, virtualmente saboteado por quien hoy dirige Mar del Plata, varias de ellas son a importantes realizadores argentinos (ninguna a M. S. por supuesto) como Miguel Pereira, Pino Solanas (la más extensa y que es algo así como una clase de lo que es el cine, para que sirve el cine, y que es el cine latinoamericano, con mucha calidad pedagógica que abarca 14 páginas) y Adolfo Aristarain. PIno era ya conocido en Cuba y gozaba de un gran prestigio. La revista-libro ‘Universidad de La Habana’, publicada por la Dirección de Extensión Universitaria, Nro. 236, setiembre-diciembre 1989, contiene una entrevista a Fernando Solanas. Allí, en una nota titulada Con Fernando Solanas. ‘Relanzar la hermosa y necesaria idea de una cinematografía latinoamericana’ se dice: ‘Y como un símbolo, en diciembre de 1988, precisamente en el décimo Festival del Nuevo Cine Latinoamericano, el Gran Premio Coral, máximo galardón del evento, recayó con sobradas razones en ‘Sur’, ese excepcional filme escrito y dirigido por Fernando Pino Solanas (...) Uno de los fundadores de todo este movimiento (el nuevo cine latinoamericano). Un luchador y un artista. Lo segundo por lo uno, y viceversa...’ siguen otros conceptos no menos interesantes. ¿Que tiene que ver esto?.. Tiene que ver, porque luego del estreno de ‘Tango, el exilio...’ desconozco si por resentimientos surgidos del tamaño de la letra en la cartelera, por el protagonismo de PIno, por la calidad técnica de la dirección, porque allí dio sobradas muestras de su real capacidad cinematográfica, etc., la amistad de M. S. con Solanas se quebró, se terminó, Pino pasó a ser el tipo más odiado por M. S., el más despreciado, el más aborrecido, el más... todo lo que quieras agregar. ¿Será por todos los galardones que por derecho propio Pino había obtenido? ¿Será... Qué misteriosa es la mente humana, sobre todo cuando algunas cosas que se exponen públicamente no se dicen o hacen de buena fe...”

Otro de los mensajes recibidos luego del anuncio del Festival de Mar del Plata, nos cuenta lo siguiente: “...del nuevo director del Festival, me consta que al regreso de uno de sus viajes gratuitos a Cuba, nos manifestó que el director cubano Gutiérrez Alea no podía filmar más en su país, porque estaba “prohibido por el régimen". El tiempo demostró la falsedad de esta afirmación de M. S... El gran Titón realizó tiempo después tres o cuatro películas y lo estuvo haciendo hasta poco antes de su muerte, todas ellas contienen planteos de crítica social a la misma Cuba ya que Gutiérrez Alea no hizo un cine pasatista, al estilo de las películas de Mirtha Legrand, sino que se permitió criticar a la burocracia, al machismo, a los hábitos heredados de tiempos anteriores a la Revolución, a conductas cotidianas alejadas de la solidaridad, de sentir como propio el dolor del prójimo, en contra del individualismo, etc. etc. Su muerte fue lamentada por todos los cubanos sin distinción alguna, desde el más humilde --que seguro es cinéfilo--, hasta Fidel --que también lo es--, pero que además sintió la partida de su ex compañero de la Facultad de Derecho de La Habana y participe de cuanta lucha con sentido social se dio, sobre todo contra la dictadura de Batista... (...) .”..y ya que estamos, agreguemos algunas de las lagunas de nuestros "próceres" como el mencionado M. S. o su hermana. En ningún país del mundo la señora Mirtha Legrand fue atendida, aplaudida en la vía pública por cuanto cubano se la cruzaba, y ovacionada, como le ocurrió en La Habana en oportunidad del Festival de Cine al cual fue invitada. Ella misma lo contó en uno de sus eternos almuerzos. Después, rápidamente, se le olvidó y sólo le interesaba la salud de la doctora Molina y su anciana madre, a la que estuvieron a punto de subir a un avión y traerla a Buenos Aires, sin reparar en su "precario" estado de salud, aún cuando se la ve muy lúcida en emisiones de la semana anterior por Canal 5. Nadie sabe realmente por qué la doctora Molina no puede salir de Cuba o si lo saben se hacen los estúpidos. Sin duda que conoce perfectamente la historia el doctor Raúl Alfonsín --pero de eso no se habla-- y de la donación que el doctor Jarovslasky hizo al instituto de rehabilitación adonde se trató (recordemos que fue en una camilla y regresó caminando) y que dirigía esa médica, por lo que a ella se le entregó una cantidad no menor a los treinta mil dólares, que sin darse cuenta no ingresó a los fondos de ese instituto, sino que le quedaron olvidados en uno de los bolsillos de su guardapolvo. ¿Alguien acaso investigó con qué recursos el doctor Quiñones (recibido sin gastar un solo peso en la Facultad de Medicina de La Habana), teniendo muy escasos recursos viajó a Buenos Aires, dio la reválida de su título, trámite que no es gratuito, adquirió un flamante chalet en Martín Coronado, donde vive, e instaló una lujosa clínica, de la que son clientes el ex canciller Bielsa y otros importantes funcionarios de esa cartera... (...) ...Y me parece que no están completas estas reflexiones pero tampoco se trata de escribir tanto, debo cortar que en la misma tónica de Martínez Suárez, está su admirado discípulo y también reciente burócrata del cine, el crítico Sergio Wolf, concurrente a varios talleres que dictó en la Escuela de Cine de San Antonio de los Baños (desde luego que no gratis, sino remunerado con una cantidad nada despreciable de dólares, que provee la Fundación de la Escuela, que dirige Gabriel García Márquez). Desde el primero de esos viajes, hasta el último --en fecha más o menos reciente--, a su regreso clamó a cuantos quisieran escucharle todas las cosas malas que había observado en Cuba. Como su maestro, "Los mal agradecidos... (...) "...Señor Director, estoy a su disposición y a la de todos quienes quieran aclaraciones y/o ampliaciones de todo lo dicho, sin olvidarnos de algunos principios éticos que algunos ‘cacarean’, para después hacerles pito catalán. ¿Será por vanidad, será por el interés en la guita, será por la figuración, será?... Qué complejo que es el ser humano y que contradictorio...”

Un nuevo texto que ingresó a nuestra casilla, dice: “... y al menos llama la atención que se haya designado Director del Festival a una persona que con sus ochenta y tantos años no ve las cosas con la dinámica que se necesita en un evento de esta naturaleza... Y además, por otros antecedentes que aún recuerdo de él, como por ejemplo, de cuando Julio Mahárbiz ocupaba el puesto de director del INCAA y del Festival de cine, en épocas del destructivo menemismo. Muchos recordarán que Mahárbiz se inventó la Fundación del Festival, adonde fueron a parar todos los fondos del Estado y los que conseguía a través de otros medios (sponsors, publicidad, derechos, etc., etc.). El Festival, como Festival, debía rendir cuenta de los fondos que recibía, en cambio la Fundación no tenía que rendir cuenta a nadie. Esa situación generó un amplio velo de sospechas entre quienes estamos en el medio cinematográfico, porque al menos se podía suponer que muchos fondos habrían sido desviados de sus cauces normales. Pues bien, el señor impoluto y cargado de ética, el decente Martínez Suárez, fue elegido por Mahárbiz Vicepresidente de esa sospechosa Fundación y no por cierto ad honorem, ya que cobraba su jugoso sueldo. No estoy haciendo imputación de malversaciones porque no me constan ni tengo elementos de juicio –si los tuviera ya los hubiera presentado a la justicia-- pero como las brujas existen...”

Tenemos siete mensajes de parecido tono, pero dada la similitud de conceptos, en mérito a lo extenso de esta edición omitimos transcribirnos...

Como director de SinCortes, al conocer ciertas cosas, me parece hasta mentira que en el medio existan perros que muerden la mano de quien les da de comer. Personalmente creo que si aborrezco las características de vida, el comportamiento, etc., de una persona, una familia, un Festival o un pueblo, lo mismo da, no piso su suelo aunque me inviten formalmente, me paguen todos los gastos --e incluso gane honorarios-- para denostar luego públicamente a mi anfitrión. Pruebas al canto. Desde que mi colombiano amigo Víctor Nieto fue vilmente despojado de “su” Festival de Cartagena, no he aceptado nuevas y reiteradas invitaciones... Pero bueno... Hay seres humanos y humanos seres, esa probablemente sea la diferencia...

Al final de estos comentarios se agregan la ya mencionada opinión de Blaustein en Página/12, otra del mismo medio firmada por Oscar Ranzani y, además, la crónica de Diego Papic (Clarín) y de Claudio D. Minghetti (La Nación). Nuestros suscriptores podrán sacar de todo esto sus propias conclusiones.

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CULTURA ESPETÁCULOS
Miércoles, 05 de Marzo de 2008

Se presentó una nueva edición del festival de Mar del Plata
La fiesta que se muda a diciembre
José Martínez Suárez, flamante director, y Jorge Alvarez, del Incaa, anunciaron el cambio de fecha de la muestra que homenajeará esta vez al cineasta Gerardo Vallejo y al músico Atahualpa Yupanqui.

Por Oscar Ranzani

La edición 23ª del Festival Internacional de Cine de Mar del Plata se ha fijado para el lapso del 4 al 14 de diciembre de este año en la ciudad balnearia más importante del país. Esta es una de las novedades de los anuncios que realizaron el presidente del Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales (Incaa), Jorge Alvarez, y José Martínez Suárez, flamante director artístico del único festival Clase A (es decir de los más importantes del mundo) que tiene la Argentina. Alvarez señaló a Página/12 que se piensa “seguir con las líneas que vinimos planteando desde la gestión de Miguel Pereira, profundizar el trabajo de la cinematografía latinoamericana e iberoamericana, hacer foco en la profundidad de las mismas” y que también se trabajará para mostrar “las distintas potencialidades que tiene el cine argentino en todas sus variables y en todos sus géneros”.
“No vamos a olvidar entre los invitados –destacó posteriormente– a aquellas cinematografías que en el momento en que Argentina necesitó que nos tendieran una mano, nos la tendieron. Con las que ya tenemos compromisos morales y artísticos cerrados son la española, italiana, francesa; los recientes vínculos con la inglesa, suiza y alemana, y los que estamos empezando a cerrar con China y la India.” El traslado de la fecha motivó una explicación por parte del presidente del Incaa. “No era una buena fecha internacional el mes de marzo”, señaló Alvarez, ya que el Festival de Mar del Plata quedaba “anclado” en términos temporales entre los dos festivales más importantes del mundo, como el de Berlín y el de Cannes. “Cuando un productor europeo, norteamericano o latinoamericano tenía un producto que estaba a punto de ser estrenado y debía elegir en qué festival iba a competir, tenía que optar entre Berlín en febrero, Mar del Plata en marzo y Cannes a fines de abril. Adivinen cuál era la ciudad que perdía en esta elección”, sugirió Alvarez. quien destacó que Mar del Plata no ganaba en esa selección no sólo porque “es uno de los festivales Clase A más jóvenes del mundo, sino por la distancia a la que estamos de los centros de producción internacional de cine”. Alvarez reconoció que si bien diciembre no era la fecha que se estaba tratando de conseguir, es la que designó la Federación Internacional de Asociaciones de Productores de Films (Fiapf), asociación de la que depende el Festival de Mar del Plata: “Si bien no es la fecha que más nos enamora, es la que más nos beneficia porque había una que terminaba el 23 de diciembre”, comentó.
Martínez Suárez señaló que son muy ambiciosos en la elección de invitados, pero no brindó ningún nombre hasta que se concreten. En lo que sí abundó el director del Festival de Mar del Plata fue en los homenajes que se brindarán durante la celebración del certamen. Uno de ellos será con motivo de los cincuenta años que se cumplirán del estreno de El jefe, la primera producción del sello Aries, dirigida por Fernando Ayala y producida por Héctor Olivera. Otro de los homenajes tendrá como destinataria la figura del recordado Atahualpa Yupanqui, con motivo de conmemorarse cien años de su nacimiento. El gran Atahualpa participó con su música en Horizontes de piedra (1955), de Román Viñoly Barreto, y en Zafra (1959), dirigida por Lucas Demare.
Se ha previsto una retrospectiva del realizador inglés David Lean (se cumplen también cien años de su nacimiento), ganador del Oscar en dos oportunidades como Mejor Director por El puente sobre el río Kwai (1957) y Lawrence de Arabia (1962). Entre los homenajeados argentinos estará Gerardo Vallejo, miembro del Grupo Cine Liberación junto a Fernando “Pino” Solanas y Osvaldo Getino. Se está preparando también la paralela “Borges y el cine”. “Yo soy un apasionado de Borges y, para que seleccione material sobre el escritor, elegí al hombre que posiblemente junto con Alejandro Vaccaro más conoce sobre cine en Argentina, que es Edgardo Cozarinsky. A su vez, destacó la importancia de los homenajes: “La gente tiene mala memoria y se olvida. Los homenajes son los que permiten recordar a la gente y hacerle saber que no-sotros estamos aquí porque ellos estuvieron allá”, señaló. Otros destacados serán una muestra paralela del director francés Jean-Pierre Melville y se está gestionando la muestra “Cine polaco de los ’60”, donde estarán incluidos directores como Andrzej Munk, Andrzej Wajda, Jerzy Passendorfer, Roman Polanski, Jerzy Kawalerowicz y Wojciech Has, entre otros. También se planificaron paralelas como “El teatro argentino en el cine” y “Cómicos del cine mudo”.
Como siempre, el festival contará con la Competencia Oficial, la Sección Oficial Fuera de Concurso, la Competencia Latinoamericana (se otorgará el Premio Che Guevara a la Mejor Película) y las secciones “Lo que vendrá” y “Vitrina Argentina”. Aunque sobre este último punto, Martínez Suárez dijo que se están pensando “los títulos porque estos son confusos. La que se llama ‘Vitrina Argentina’, ¿qué quiere decir? ¿Las películas que no se vieron, ¿las que gusta ver?, ¿las que se van a estrenar? Buscaremos que los títulos de las secciones permitan al público conocer qué tipo de película va a ver”.
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PÁGINA/12
Jueves, 06 de Marzo de 2008

OPINION

Mar del Plata: demasiados cambios en poco tiempo

Por David “Coco” Blaustein(*)

Las autoridades del Incaa anunciaron ayer la realización de Festival Internacional de Cine de Mar del Plata entre el 4 y el 14 de diciembre del 2008. Desde hace casi treinta años, en el cronograma internacional de festivales ésa es la fecha de realización del Festival del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana, Cuba.

En las últimas semanas había trascendido entre los productores argentinos más vinculada a la Fiapf (la federación internacional que nuclea a las asociaciones de productores y regula las fechas de los festivales) la fecha de octubre como definitiva para la realización de Mar del Plata. Pero la cercanía del Festival de Roma habría obrado en contra de esa fecha.

Desde el reinicio, en 1996, con la gestión de Julio Mahárbiz, la fecha fue siempre noviembre. Con el gobierno de la Alianza, José Miguel Onaindia decidió el cambio a marzo y hoy el Festival regresa al verano de diciembre. Para un festival declarado clase “A” son demasiados cambios en tan poco tiempo.
Nuestro país no se caracteriza por políticas de Estado que trasciendan la coyuntura, y el cine no podía ser la excepción. Entre las explicaciones que los responsables de nuestro Instituto dieron para el cambio fue que marzo está entre Berlín (febrero) y Cannes (mayo) y que esa ubicación genera la dificultad de la asistencia de europeos y norteamericanos.

“Estaría bueno” mirar el Festival de Guadalajara, que empieza el viernes 7 de marzo, y se ha convertido en tres años en el mejor mercado del continente, con la asistencia de compradores, vendedores y directores de festivales de todo el mundo.

Desde que era una simple Muestra Internacional de Cine Mexicano sus autoridades tuvieron claro eso: un festival sirve para vender el cine de uno. Desde ahí tiene sentido la inversión que se realiza. Mar del Plata perdió la batalla por el mercado y, como en los años ’40, nuestro cine corre el riesgo de ya no recuperarlo.
Entre los anuncios del presidente del Incaa figuraron la presencia de las cinematografías que “nos dieron una mano en tiempos difíciles” y se puso como ejemplo a España, Francia e Italia. Para regresar al tema de las fechas y de La Habana, cabe recordar que los archivos del Icaic albergaron durante cuarenta años las obras de nuestros cineastas y de aquellos films que era necesario poner lejos de las “manos desaparecedoras”.

En estas décadas el Estado cubano guardó, preservó y difundió ese cine para luego ponerlo al servicio de los cineastas que necesitaban ese material para las producciones de films vinculados con la memoria. El festival cubano, desde sus orígenes, no sólo fue espacio para los realizadores que denunciaron a la dictadura, sino que estableció y promovió el diálogo entre los que nos fuimos y los colegas que se quedaron.
Ahí esta la foto del patriarca Fernando Birri levantando el Gran Premio Coral por Tiempo de revancha, de Adolfo Aristarain, con la sala Chaplin de pie ovacionando un cine hecho en la Argentina en plena dictadura. Humberto Ríos, Mauricio Berú, Jorge Denti, Jorge Giannoni, Liliana Mazure dan fe de los premios del cine argentino de esos años.

Con nuestra apertura, La Habana estimuló, a través del productor Edgardo Pallero, la presencia de aquel cine de la Argentina democrática. Eduardo Mignogna, Eliseo Subiela, Marta Bianchi, Tristán Bauer y el Negro Sanmaritano, entre otros, daban fe de la experiencia que significaba proyectar nuestras películas en las salas de La Habana. Un público ávido que sabe de nuestra cinematografía mucho más de lo que se enseña en muchas de nuestras escuelas.

Aceptar la fecha de la Fiapf es una decisión de política cultural. El presidente Lula decía hace pocos días que la responsabilidad de América latina era garantizar la transición en Cuba sin injerencias externas.

De eso se trata. De ser nosotros.

Ser como Colombia, o ser como Brasil.

(*)Cineasta. Director de Cazadores de utopías, Botín de guerra y Hacer patria.
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CLARIN
Espectáculos

EL FESTIVAL INTERNACIONAL
Mar del Plata anuncia sus cambios

Su nuevo presidente, José Martínez Suárez, adelantó retrospectivas, y dijo que quiere que las películas "interesen al público".
Por: Diego Papic
Fuente: ESPECIAL PARA CLARIN

Ayer se anunció una pequeña parte de la programación del 23º Festival Internacional de Cine de Mar del Plata, en una conferencia de prensa que brindó su nuevo presidente, José Martínez Suárez, junto con Jorge Alvarez, titular del Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales (INCAA), y Gustavo Pulti, intendente de Mar del Plata. También se confirmó oficialmente la nueva fecha: del 4 al 14 de diciembre.

"No es la fecha que más nos enamora, pero es la que más nos beneficia", explicó Alvarez, aunque luego agregó "de las que nos dieron a elegir... Es que marzo no era una buena fecha, internacionalmente hablando. Quedábamos anclados entre dos festivales importantes como son Berlín y Cannes." Respecto de este cambio, Martínez Suárez también reconoció: "No es lo más propicio. En Mar del Plata están tomadas varias salas (por la temporada teatral), pero el equipo de producción se está ocupando del tema."

Martínez Suárez, de 82 años, debuta este año en la dirección del festival, que hasta marzo de 2007 había sido dirigido por el cineasta Miguel Pereira. Entre los cambios, también está el de la nueva productora ejecutiva: se incorporó Virginia Petrozzino, que ocupaba ese cargo en el BAFICI. Sobre su tarea, Martínez Suárez graficó: "Fangio corría distinto que Gálvez, y Gálvez corría distinto que Mansilla. Cada uno le pone su impronta. En lo que a mí respecta, voy a tratar de que las películas seleccionadas le interesen mucho al público, que la publicidad en Mar del Plata y Buenos Aires sea buena, y que tengamos precios acomodados."

De la programación solamente se dieron a conocer las retrospectivas y los homenajes, que van en consonancia con el gusto clásico de Martínez Suárez. Entre los homenajes, habrá uno para El jefe (1958), de Fernando Ayala, a 50 años de su estreno. Otro será para Atahualpa Yupanqui, en el año del centenario de su nacimiento, en el que se proyectará alguna película que cuente con su participación: la más emblemática es Horizontes de piedra (1955/56), de Román Viñoly Barreto. Entre las retrospectivas se destacan la del realizador inglés David Lean y otra del francés Jean-Pierre Melville.

También se anunció una sección titulada Borges y el cine, curada por el cineasta y escritor Edgardo Cozarinsky, otra sobre El teatro argentino en el cine, y una tercera sobre Cómicos del cine argentino. Por último, una muestra de Cine polaco de los '60, que incluirá filmes de Andrzej Wajda, Roman Polanski, Andrzej Munk, Jerzy Passendorfer, Jerzy Kawalerowicz y Wojciech Has.

Las secciones paralelas van a continuar, aunque con algunos cambios. "Más que nada estamos cambiando los títulos, porque son ambiguos -explica Martínez Suárez-. No se alcanza a entender con claridad qué significa Vitrina argentina, por ejemplo. Vamos a hacer que el espectador nada más viendo el nombre de la sección, tenga una idea de qué tipo de películas va a ver."

En cuanto a los invitados internacionales, las autoridades del festival no quisieron revelar nombres que todavía no están confirmados, aunque Alvarez deslizó que las posibilidades que circulan son "muy buenas y de mucho impacto". "También queremos tener glamour -destacó-. No priorizarlo, pero todo suma."

Con su sentido del humor característico, Martínez Suárez comentó que, en la quiniela, el 23 es "el cocinero", y prometió: "Vamos a tratar de hacer una buena comida. Tenemos los elementos: el respaldo del Instituto y un buen equipo de colaboradores."

http://www.clarin.com/diario/2008/03/05/espectaculos/c-00603.htm

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LA NACIÓN

Mar del Plata se prepara para diciembre
El festival se realizará del 4 al 14 de ese mes e incluirá ciclos sobre cine polaco y David Lean Miércoles

5 de marzo de 2008

Marzo, noviembre, marzo y, finalmente, diciembre. El Festival Internacional de Cine de Mar del Plata cambia por cuarta vez de fecha, la tercera desde su vuelta en 1996. La edición número 23, de acuerdo con lo convenido por las autoridades del Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales (Incaa) y José Antonio Martínez Suárez, flamante presidente de la muestra internacional, con las autoridades de la Federación Internacional de Asociaciones de Productores de Films (Fiapf), será entre el 4 y el 14 de diciembre. Así lo anunciaron ayer en una conferencia de prensa Martínez Suárez mismo; el presidente del Incaa, Jorge Alvarez, y el jefe comunal marplatense, Gustavo Pulti. También estuvo presente Virginia Petrozzino, hasta 2007 productora del Bafici, ahora incorporada al staff de Mar del Plata.

"Damas y caballeros... como decía Domingo Di Núbila", arrancó Martínez Suárez, quien, además de confesar su pasión por Racing, anunció que sólo difundirán nombres y apellidos de figuras internacionales invitadas una vez confirmada su visita. Lo mismo ocurrirá con las principales secciones. Esto no impidió que, a estas alturas ya se sepa que en esta vuelta será homenajeada la película El jefe , de Fernando Ayala, a medio siglo de su estreno, así como el folklorista Atahualpa Yupanqui, autor de bandas de sonido como las de Horizontes de piedra y Zafra . En materia de retrospectivas, se anunciaron las dedicadas al británico David Lean, autor de El puente sobre el río Kwai y Lawrence de Arabia , y al francés Jean-Pierre Melville, el de El ejército de las sombras y El círculo rojo , entre otras, así como una muestra titulada El cine polaco de los 60 , con obras de Andrzej Munk, Andrzej Wajda, Roman Polanski y Wojciech Has. También confirmados están los ciclos Borges en el cine, presentado por Edgardo Cozarinsky, El Teatro Argentino en el Cine y Cómicos en el Cine Argentino. También se confirmó que se entregará nuevamente el Premio Che Guevara (50.000 dólares) a la mejor película de la competencia latinoamericana.

A través del intendente Pulti, Alvarez convocó a los marplatenses a participar de la muestra que "si bien es de la Argentina -dijo- se hace en Mar del Plata". El jefe comunal anticipó que lanzará un concurso para elegir el concepto gráfico que identificará la nueva etapa.

Claudio D. Minghetti
lhttp://www.lanacion.com.ar/EdicionImpresa/espectaculos/nota.asp?nota_id=992834
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3.3.08

CANNES

Festival de Cannes (...do site da ANCINE)

O Departamento de Audiovisual do Ministério das Relações Exteriores
da França reconduzirá pelo 6º ano consecutivo a operação do
Pavilhão " Cinema do Sul" durante o Festival de Cannes, 14 a 25 de
maio de 2008. O objetivo é promover as cinematografias dos países do
hemisfério sul durante o evento, ajudando concretamente os
profissionais destes países a divulgar seus projetos no mercado
internacional.

Podem participar longas recentemente finalizados ou em fase de
finalização. A seleção final será feita por responsáveis do Festival
dos três continentes e do Festival de Amiens. As propostas devem ser
encaminhadas ao Consulado do Rio até o dia 4 de março, terça-feira
próxima, ou ao Consulado de São Paulo, até o dia 5.

No Rio, o material deve ser enviado para Brigitte Veyne, no endereço:
Avenida Presidente Antonio Carlos, 58
CEP: 20020-010 - RJ Tel: (21) 3974 6699;

Em São Paulo, aos cuidados de Benjamin Seroussi:
Avenida Paulista 1842 -14º andar,
01310923 – SP - Tel :(11) 33715435.

Material a ser enviado: 1 DVD (ou 1 K7 VHS) do filme finalizado ou
em fase de finalização e CV da realizadora e do produtor.

O Consulado assumirá as despesas, para os filmes selecionados, das
despesas com transporte e hospedagem dos profissionais até Cannes,
conforme o limite de suas possibilidades. Por outro lado, o pavilhão
poderá ser colocado à disposição de instituições e associações
profissionais para que possam organizar eventos como coletivas de
imprensa ou encontros profissionais. Graças aos acordos negociados
pelo Pavilhão do Cinema do Sul com os fornecedores oficiais do
Festival, os organismos e empresas interessadas poderão ter acesso
aos espaços e serviços com condições privilegiadas (serviço de
buffet, equipamentos, segurança, limpeza, etc...)

O Pavilhão, um estande de 400 m² situado no coração da ala
internacional, coloca a disposição dos profissionais e instituições
do Sul (realizadores, produtores, atores...) instrumentos (salas de
exibição, espaços de encontros, estações de acesso a internet) para
que possam valorizar suas produções e promover/acelerar o
desenvolvimento de seus projetos.